22 novembro, 2010

LIMITAR É, NO FUNDO, PROTEGER...

E cuidar.

Mexer, mexer e mexer. Fuçar, xeretar. Tirar as panelas dos armários, as pedrinhas do vaso de flor, as roupas das gavetas. Os pais são unânimes em afirmar: como é difícil dizer não aos filhos numa fase de plena descoberta do mundo! Sim, é difícil, porém necessário. A vontade de mexer em tudo, o tempo todo e repetidas vezes, pode significar também perigo à vista. O objetivo do NÃO é garantir o bem-estar da criança e, principalmente, oferecer a ela as primeiras noções de seus limites – o que lhe oferece risco ou não, o que pode ou não. Afinal, mesmo com cara feia, ao receber um não a criança assimila a negativa como um ato de proteção.

Alguns artifícios podem ajudá-la a enfrentar essa fase com mais tranqüilidade. Disponha pela casa pequenos cestos com alguns brinquedos. Assim, se o filho pega em algum objeto que não deve, basta lhe dizer não e sugerir que ele se divirta com as peças no cesto que está ali pertinho.

Limites também envolvem horários para acordar, dormir, comer, brincar e tomar banho. Nessa rotina, pai e mãe precisam seguir as regras que criaram e estabelecer um único discurso. Vale lembrar que as leis são passíveis de mudanças. Desde que sempre colocadas com clareza, elas podem ser alteradas conforme a criança for crescendo.
 
Matéria da revista Crescer - seu filho de 1 a 2 anos
 


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